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adoçarei

adoçante | adj. 2 g. | n. m.

Que adoça....


correctivo | adj. | n. m.

Que é feito para corrigir....


lenitivo | adj. | n. m.

Que acalma, que adoça....


edulcorante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que edulcora....


adoçado | adj.

Que se adoçou; que tem açúcar ou adoçante....


abemolar | v. tr. | v. pron.

Abaixar ou adoçar (a voz ou o tom, tal os bemóis abaixam as notas musicais)....


adoçar | v. tr. | v. pron.

Tornar doce....


adossar | v. pron.

Ficar encostado a um elemento arquitectónico de maior superfície ou volume (ex.: a torre sineira adossa-se à direita da nave central da igreja)....


arrobar | v. tr.

Adoçar, temperar ou misturar com arrobe....


demulcir | v. tr.

Tornar mais mole ou mais suave....


doçar | adj. 2 g. n. m. | v. tr. | v. intr.

Diz-se de ou casta de uva tinta....


edulcorar | v. tr.

Tornar doce, com açúcar, xarope, mel, etc....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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