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abortamentos

antiaborto | adj. 2 g. 2 núm.

Que é contra o aborto ou contra a despenalização do aborto....


molar | adj. 2 g.

Relativo a mola hidatiforme (ex.: aborto molar, gravidez molar)....


abaladura | n. f.

Acto ou efeito de abalar....


abortivo | adj. | n. m.

Que provoca aborto; que faz abortar (ex.: pílula abortiva)....


perdente | adj. 2 g. | n. m.

Que perde....


amovite | n. m.

Interrupção da gravidez....


efluxão | n. f.

Aborto logo nos primeiros dias da gravidez....


móvito | n. m.

Aborto ou parto prematuro....


aborteiro | adj. | n. m.

Relativo à prática de abortos (ex.: clínicas aborteiras)....


desmancho | n. m.

Acto ou efeito de desmanchar ou de se desmanchar....


vibriose | n. f.

Doença venérea dos bovinos e ovinos causada pelo Vibrio fetus que invade a mucosa uterina e produz lesões inflamatórias no endométrio, provocando o aborto....


desarranjo | n. m.

Acto ou efeito de desarranjar....


aborto | n. m.

Acto ou efeito de abortar....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.

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