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aborígene

Que é originário do país em que vive....


supo | n. m.

Cesto pequeno usado pelos aborígenes de Maputo....


tocantim | n. 2 g. | adj. 2 g.

Indivíduo dos Tocantins, tribo de aborígenes do Pará....


dingo | n. m.

Canídeo selvagem australiano....


aimará | n. 2 g. | n. m.

Indivíduo do povo dos aimarás, aborígenes dos Andes peruanos e bolivianos....


bumerangue | n. m.

Objecto feito com uma lâmina de madeira dura e encurvada, usado como arma de arremesso entre os aborígenes da Austrália, que tem a particularidade de regressar até próximo daquele que a lança, quando erra o alvo....


boomerang | n. m.

Objecto feito com uma lâmina de madeira dura e encurvada, usado como arma de arremesso entre os aborígenes da Austrália, que tem a particularidade de regressar até próximo daquele que a lança, quando erra o alvo....


autóctone | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou o que é natural do território onde vive....


indígena | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou aquele que é natural da região em que habita....


crioulo | n. m. | adj.

Descendente de europeus nascido nas antigas colónias europeias....


carrauongue | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos artamídeos, do género Strepera....


aborígene | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem é originário do país em que vive....


mongoió | n. m. | adj. 2 g.

Indivíduo dos Mongoiós, tribo de aborígenes da Baía....


Ave (Eolophus roseicapilla) da família dos cacatuídeos....


pombo-wonga | n. m.

Ave (Leucosarcia melanoleuca) da família dos columbídeos....


brolga | n. m.

Ave gruiforme (Antigone rubicunda) da família dos gruídeos, de plumagem acinzentada e com uma faixa vermelha na cabeça....


Ave passeriforme (Amytornis ballarae) da família dos malurídeos....


Ave (Geophaps scripta) da família dos columbídeos....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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