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crioulo

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crioulocrioulo
( cri·ou·lo

cri·ou·lo

)


nome masculino

1. Descendente de europeus nascido nas antigas colónias europeias.

2. Negro nascido no Brasil.

3. [Brasil] [Brasil] Pessoa, animal ou vegetal, próprio de certas localidades.

4. [Zootecnia] [Zootecnia] Raça de cavalos sul-americana.

5. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Língua, originada pelo contacto intenso de uma língua europeia com as línguas, nativas ou não, faladas numa região, que combina e transforma traços dessas línguas e que se tornou língua materna de uma comunidade (ex.: crioulo de base lexical portuguesa; crioulo de base francesa).

6. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Língua de base lexical portuguesa, falada em Cabo Verde, que engloba diferentes variedades.


adjectivoadjetivo

7. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que é relativo a um crioulo.

8. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que é relativo ao crioulo de Cabo Verde.

9. [Brasil] [Brasil] Nascido em certa localidade. = ABORÍGENE, AUTÓCTONE

etimologiaOrigem etimológica:criar + -olo.

crioulocrioulo

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Utilizamos a palavra exemplar quando nos referirmos a uma cópia dum livro. É certo falar num exemplar dum vídeo também, ou será que um vídeo tem cópias em vez de exemplares?
No caso que refere, o substantivo exemplar é sinónimo de cópia (como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), pelo que é correcto dizer, por exemplo, Já só há um exemplar deste vídeo.