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abissínias

abexim | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m.

Natural da Abissínia....


Galas | n. m. pl.

Povos da fronteira da Abissínia....


himiárico | n. m. | adj.

Língua da Abissínia (o abexim)....


negus | n. m.

Título dos soberanos da Abissínia (actual Etiópia)....


abissínio | adj. | n. m.

Relativo à Abissínia (actual Etiópia)....


azola | n. f.

Plantinha aquática, criptogâmica, filicínea, que vive nas águas dormentes da América do Sul, Oceânia e Abissínia. (Em Portugal, ocorre também no rio Guadiana, perto de Mértola.)...


gala | n. f.

Estofo fino de lã que se torna lustroso quando lhe cai o pêlo....


Ave passeriforme (Laniarius aethiopicus) da família dos malaconotídeos....


Ave de rapina (Asio abyssinicus) da família dos estrigídeos....


Ave passeriforme (Bucorvus abyssinicus) da família dos bucorvídeos....


Ave passeriforme (Crithagra citrinelloides) da família dos fringilídeos....


Ave passeriforme (Pinarochroa sordida) da família dos muscicapídeos....


Ave passeriforme (Monticola semirufus) da família dos muscicapídeos....


Ave passeriforme (Oenanthe lugubris) da família dos muscicapídeos....




Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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