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abertos

aberto | adj.

Que não tem cobertura....


| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


Que arreganha os dentes por qualquer motivo....


bifário | adj.

Que se abre ou se desloca em duas partes....


bipatente | adj. 2 g.

Aberto dos dois lados....


deiscente | adj. 2 g.

Que se abre por si mesmo....


equinocial | adj. 2 g.

Relativo ao equinócio ou a uma das épocas do ano em que o Sol, no seu movimento anual aparente, passa pelo plano do equador celeste....


entourido | adj.

Enfartado; empanturrado....


Muito aberto; cujas pétalas estão quase a cair....


espalmado | adj.

Plano ou aberto com a palma da mão....


Montado ou assentado com as pernas muito abertas....


hiante | adj. 2 g.

Escancarado, muito aberto....


inaperto | adj.

Não aberto, mas oco....


indeiscente | adj. 2 g.

Que não se abre por si quando maduro (falando-se de certos frutos)....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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