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abdominal

-al | suf.

Indica relação, geralmente na formação de adjectivos (ex.: abdominal; meniscal; viral)....


empastamento | n. m.

Sensação à palpação que se assemelha à de uma pasta (ex.: empastamento na região da cicatriz abdominal)....


ilharga | n. f.

Parte lateral da região abdominal de muitos animais....


laparoscopia | n. f.

Exame endoscópico da cavidade abdominal....


laparotomia | n. f.

Abertura cirúrgica da cavidade abdominal....


ptose | n. f.

Afrouxamento dos ligamentos viscerais e das paredes abdominais e que produz a queda dos órgãos....


urostomia | n. f.

Abertura criada cirurgicamente na parede abdominal para a expulsão da urina....


Doença infecciosa provocada pelas bactérias Campylobacter, que é geralmente transmitida ao ser humano por aves infectadas e que provoca gastroenterite com diarreia, febre e dores abdominais....


cólica | n. f. | n. f. pl.

Dor aguda no cólon ou noutra parte da cavidade abdominal (ex.: cólica intestinal; cólicas menstruais)....


enteralgia | n. f.

Dor aguda abdominal; cólica intestinal....


enterodinia | n. f.

Dor aguda abdominal; cólica intestinal....


meso | n. m.

Ligamento peritoneal entre a parede abdominal e alguma víscera....


mesométrio | n. m.

Dobra peritoneal que liga o útero às paredes abdominais....


metafragma | n. m.

Membrana que nos insectos divide a cavidade torácica da cavidade abdominal....


panículo | n. m.

Camada de gordura subcutânea (ex.: grande panículo adiposo abdominal)....


pneu | n. m.

Camada de gordura em excesso na zona lombar, abdominal ou pélvica do ser humano....


jejunostomia | n. f.

Abertura criada cirurgicamente no jejuno através da parede abdominal com o objectivo de criar um orifício para alimentação do doente....


Instrumento para dividir a aponeurose abdominal....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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