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abdicação

abdicação | n. f.

Acto de abdicar, renúncia; cedência....


ainsa | n. m.

Princípio indiano, em especial da religião jainista, que pretende abdicar de qualquer violência ou dano contra qualquer ser vivo....


abdicador | adj. n. m.

Que ou aquele que abdica....


abdicante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que abdica....


abdicar | v. tr.

Renunciar o poder soberano....


demitir | v. tr. | v. pron.

Tirar um cargo a....


depor | v. tr. | v. pron.

Pôr de parte....


prescindir | v. tr.

Desistir da posse de algo ou passar sem; pôr de parte (ex.: não prescindimos dos nossos direitos)....


renunciar | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr.

Desistir daquilo a que se tem direito....


resignar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Desistir de alguma coisa, geralmente em favor de outrem....


setembrizada | n. f.

Revolta ocorrida em Pernambuco, de 14 a 16 de Setembro de 1831, no período após a abdicação de D. Pedro I. (Com inicial maiúscula.)...


setembrada | n. f.

Revolta ocorrida em Pernambuco, de 14 a 16 de Setembro de 1831, no período após a abdicação de D. Pedro I. (Com inicial maiúscula.)...


abrilada | n. f.

Revolta ocorrida em Pernambuco, em Abril de 1832, após a abdicação de D. Pedro I. (Com inicial maiúscula.)...


novembrada | n. f.

Revolta ocorrida em Pernambuco, em Novembro de 1831, no período após a abdicação de D. Pedro I. (Com inicial maiúscula.)...




Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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