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peneiras

A forma peneiraspode ser [segunda pessoa singular do presente do indicativo de peneirarpeneirar], [nome de dois géneros], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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peneirapeneira
( pe·nei·ra

pe·nei·ra

)
Imagem

Utensílio circular com fundo de seda, crina ou palhinha entrançada para joeirar farinha ou outras substâncias.


nome feminino

1. Utensílio circular com fundo de seda, crina ou palhinha entrançada para joeirar farinha ou outras substâncias.Imagem

2. Utensílio circular com fundo de rede de arame para separar o trigo do joio e de outras sementes que estejam misturadas. = CRIVO, JOEIRA

3. [Pesca] [Pesca] Aparelho para pescar camarão.

4. [Informal] [Informal] Chuva miúda.

5. [Informal] [Informal] Sede ou fome.

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Borboleta.


nome de dois géneros

7. [Informal] [Informal] Pelintra, pobretana.

peneiras


nome feminino plural

8. [Informal] [Informal] Demonstração de vaidade ou presunção. = PROSÁPIA


ter peneira nos olhos

Não ver, não perceber.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

peneirarpeneirar
( pe·nei·rar

pe·nei·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar pela peneira (ex.: peneire a farinha para uma taça).


verbo intransitivo

2. [Portugal: Madeira, Brasil] [Brasil, Portugal: Madeira] Chuviscar (ex.: peneirava uma chuvinha constante).


verbo pronominal

3. [Figurado] [Figurado] Saracotear-se andando.

etimologiaOrigem etimológica:peneira + -ar.

peneiraspeneiras

Auxiliares de tradução

Traduzir "peneiras" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).