PT
BR
Pesquisar
Definições



peõezinhos

A forma peõezinhosé [derivação masculino plural de peãopeão].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
peãopeão
( pe·ão

pe·ão

)
Imagem

JogosJogos

Cada uma das peças menores do jogo de xadrez.


nome masculino

1. Pessoa que anda a pé. = PEDESTRE

2. Soldado de infantaria.

3. Homem que se ajusta para trabalhar no campo.

4. Pajem.

5. [Jogos] [Jogos] Cada uma das peças menores do jogo de xadrez.Imagem

6. [Marinha] [Marinha] Peça de ferro em que a verga encaixa no mastro.

7. [Brasil] [Brasil] Amansador de cavalos e burros.

8. [Brasil] [Brasil] Condutor de tropa ou serviçal de estância.

9. [Brasil] [Brasil] Camarada.

10. [Brasil] [Brasil] Homem que, montado a cavalo, agarra bois a laço.


peão de brega

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Toureiro que prepara o touro na arena para ser lidado, e que, se necessário, atrai a atenção do animal, para proteger o cavaleiro, o bandarilheiro ou o espada.

vistoFeminino: peã, peoa ou peona. Plural: peões.
etimologiaOrigem etimológica:latim medieval pedo, -onis, que tem pés grandes, que vai a pé.
iconFeminino: peã, peoa ou peona. Plural: peões.
Confrontar: pião.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:peonada, peonagem.


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Minha dúvida é: Por que passei a vida estudando que o correto é falar para eu fazer, para eu comer, e etc., se a frase É fácil para mim estudar não está errada? Podem explicar essa última frase.
De facto, nos contextos exemplificados com duas orações na resposta para eu/para mim (ex.: isto é para eu fazer), deverá ser usado o pronome sujeito, pois na oração para eu fazer, o pronome desempenha essa função de sujeito. No caso do exemplo É fácil para mim estudar, o contexto é semelhante àquele referido na resposta pronomes pessoais rectos e oblíquos, em que o pronome não desempenha a função de sujeito, pois esta frase pode ser decomposta em Estudar [sujeito] é fácil [predicado] para mim [adjunto adverbial de interesse].