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patilhões

A forma patilhõesé [masculino plural de patilhãopatilhão].

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patilhãopatilhão
( pa·ti·lhão

pa·ti·lhão

)


nome masculino

1. Patilha grande.

2. [Náutica] [Náutica] Apêndice do casco de veleiros, constituído por um perfil alinhado com o eixo longitudinal da embarcação e que lhe confere estabilidade e resistência ao abatimento quando navega contra o vento. [Em veleiros pequenos, o patilhão é geralmente de madeira ou de fibra de vidro; em veleiros de maior dimensão, pode ser de ferro ou de chumbo. Nas embarcações cujo patilhão não é fixo, a sua posição face ao casco pode ser alterada, podendo ser recolhido total ou parcialmente quando as condições de navegação o exigem (por exemplo, em navegação à popa, quando parado ou encalhado na praia, em águas pouco profundas ou em transporte). Nos veleiros de quilha corrida, o casco e a quilha exercem as funções desempenhadas pelo patilhão.]

etimologiaOrigem etimológica:patilha + -ão.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.