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passada

A forma passadapode ser [feminino singular de passadopassado], [feminino singular particípio passado de passarpassar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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passadapassada
( pas·sa·da

pas·sa·da

)
Imagem

Acto de mover um pé a seguir ao outro para caminhar.


nome feminino

1. Acto ou efeito de passar. = PASSAGEM

2. Acto de mover um pé a seguir ao outro para caminhar.Imagem = PASSO

3. Espaço percorrido de cada vez que se estende ou se põe um pé adiante do outro. = PASSO

4. [Informal] [Informal] Ida rápida a algum lugar (ex.: se tiver tempo, dê lá uma passada). = PASSAGEM

5. [Brasil] [Brasil] Acto de passar roupa a ferro (ex.: dar uma passada na roupa). [Equivalente no português de Portugal: passadela.]

6. [Antigo] [Antigo] Medida de quatro palmos.

passadas


nome feminino plural

7. Passos, diligências.


numa passada

[Brasil] [Brasil] De uma só vez.

perder as passadas

Não colher resultado da diligência empregada.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de passado.

passarpassar
( pas·sar

pas·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Atravessar, transpor.

2. Deixar atrás.

3. Exceder.

4. Empregar.

5. Gastar.

6. Traspassar ou vender.

7. Utilizar um ferro de engomar para alisar a roupa (ex.: passou 5 camisas). = ENGOMAR

8. Filtrar, coar.

9. Transmitir ou ser transmitido; divulgar ou ser divulgado (ex.: a rádio passou o falecimento, mas a televisão não; isso passou nas notícias).

10. Propagar-se.

11. Pôr em circulação.

12. Fazer secar ao sol ou ao calor.

13. Sofrer.

14. Omitir.


verbo intransitivo

15. Atravessar determinado ponto.

16. Mudar de situação.

17. Mudar de lugar.

18. Ir mais longe.

19. Transitar.

20. Decorrer.

21. Correr por.

22. Resvalar, deslizar.

23. Tocar; parar; fazer escala.

24. Ter curso; circular.

25. Ser aprovado (em exame).

26. Não ficar; desaparecer; não ser permanente.

27. Cessar, acabar; morrer.

28. Perder (por excesso de pontos, no jogo, etc.).


verbo pronominal

29. Suceder, decorrer.

30. Mudar (deixando um lugar, partido, etc., por outro).

31. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Perder a calma ou o tino.


verbo auxiliar

32. Usa-se seguido da preposição a e infinitivo, para indicar início de acção, processo ou estado (ex.: vou passar a andar mais vezes de transportes públicos).


nome masculino

33. Passagem do tempo (ex.: com o passar dos dias, habituaram-se ao clima).


passar de

Exceder.

passar o tempo

Divertir-se.

passar pelas armas

Espingardear.

passar por alto

Tratar de leve.

passar por cima de

[Informal] [Informal] Atropelar.

[Informal] [Informal] Desrespeitar, transgredir.

[Informal] [Informal] Omitir, inadvertida ou voluntariamente. = PULAR, SALTAR

[Informal] [Informal] Não considerar, não levar em conta. = IGNORAR

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *passare, de passus, -us, passo.

passadopassado
( pas·sa·do

pas·sa·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que passou ou decorreu.

2. Que precede imediatamente o momento presente; que acabou de passar, que está mais próximo de alguém num tempo decorrido (ex.: a noite passada não preguei olho; esse vídeo é do ano passado; na semana passada fomos à praia duas vezes). = ÚLTIMOPRÓXIMO

3. Que se passou (ex.: roupa passada).

4. Que secou ao sol ou a que se retirou humidade (ex.: figos passados). = PASSO, SECO

5. Que está demasiado maduro.

6. Trespassado.

7. Surpreendido, atordoado.

8. Que está sob efeito de estupefacientes.

9. [Culinária] [Culinária] Que se fritou ou grelhou durante determinado tempo (ex.: bife bem passado; ovo mal passado).

10. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que é doido, maluco (ex.: ele é completamente passado). = PASSADO DA CABEÇA, PASSADO DA MARMITA


nome masculino

11. Conjunto de factos ocorridos antes do momento presente.

12. Tempo antes do presente.

13. [Gramática] [Gramática] Conjunto de tempos verbais que designa acção ou estado anterior. = PRETÉRITO

passados


nome masculino plural

14. Antepassados.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de passar.

passadapassada

Auxiliares de tradução

Traduzir "passada" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.