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pagarás

Será que queria dizer pagaras?

A forma pagarásé [segunda pessoa singular do futuro do indicativo de pagarpagar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pagarpagar
( pa·gar

pa·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Dar o preço estipulado por (coisa vendida ou serviço feito).

2. Satisfazer (uma dívida, um encargo).

3. Remunerar, recompensar.

4. Sofrer as consequências (ex.: pagar os erros). = EXPIAR

5. Ser castigado em lugar de outrem (ex.: paga o justo pelo pecador).

6. [Antigo] [Antigo] Aplacar, apaziguar.


verbo intransitivo

7. Embolsar alguém do que lhe é devido.


verbo pronominal

8. Descontar (do que se há-de entregar) a parte que é devida.

9. Indemnizar-se.

10. Vingar-se, desforrar-se.


pagar bem

Ser pontual ou generoso no pagamento.

pagar caro

Sofrer consequências pesadas ou graves.

pagar mal

Não ser pontual ou não ser generoso no pagamento.

pagar para ver

Ter dúvidas ou estar incrédulo em relação a algo.

etimologiaOrigem etimológica:latim paco, -are, pacificar, domar, cultivar.

pagaráspagarás

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Traduzir "pagarás" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.