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pós-banho

A forma pós-banhopode ser [masculino plural de banhobanho], [masculino singular de banhobanho] ou [primeira pessoa singular do presente do indicativo de banharbanhar].

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banho1banho1
( ba·nho

ba·nho

)


nome masculino

1. Acto de banhar ou banhar-se.

2. Líquido em que alguém se banha.

3. Imersão em.

4. Exposição a alguma coisa (ex.: banho de sol).

5. Inserção temporária em determinado meio (ex.: banho de multidão).

6. Líquido para tingir.

7. [Informal] [Informal] Derrota pesada ou superioridade clara (ex.: deu um banho ao adversário). = BANHADA

8. [Antigo] [Antigo] Presídio de forçados.

banhos


nome masculino plural

9. Local onde se tomam banhos (ex.: banhos públicos).

10. Estância balnear.


banho de assento

Lavagem das partes íntimas do corpo. = SEDILÚVIO, SEMICÚPIO

banho de chuva

O mesmo que banho de chuveiro.

banho de chuveiro

Banho em que a água cai de alto sobre o corpo. = DUCHE

banho de marmorização

O que é usado pelos encadernadores para marmorizar o papel.

banho de sangue

Carnificina, matança.

banho finlandês

Sauna.

banho geral

Aquele em que se mergulha ou lava todo o corpo, até à cabeça.

Tanque de piscina onde muitas pessoas tomam banho na mesma água.

banho local

O que se aplica a parte determinada do corpo.

banho russo

O de vapor quente, seguido de banho em água fria.

banho turco

Banho quente, acompanhado de fricções.

ir a banhos

Ir de férias na praia ou numa estância balnear.

ir dar banho ao cão

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Expressão usada para afastar alguém que aborrece ou para mostrar desejo de não ser incomodado; ir pentear macacos (ex.: quero é que eles vão dar banho ao cão e me deixem em paz).

tomar banho

Mergulhar o corpo ou parte dele em água ou passá-lo por água por motivos higiénicos ou para se refrescar. = BANHAR-SE, LAVAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim balneum, -i.
banho2banho2
( ba·nho

ba·nho

)


nome masculino

[Religião] [Religião] Cada um dos anúncios de casamento futuros, lidos na igreja. (Mais usado no plural.) = PREGÃO, PROCLAMA

etimologiaOrigem etimológica:francês ban, proclamação oficial.
banharbanhar
( ba·nhar

ba·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar banho a.

2. Molhar.

3. Correr por meio ou junto de (falando de correntes de água).

4. Derramar.

5. Colorir; inundar.

6. Lamber.


verbo intransitivo

7. Sumir, molhar.


verbo pronominal

8. Tomar banho.

9. Envolver-se.

10. Inundar-se.

11. Deleitar-se.

12. Sumir-se.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pós-banho" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).