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ossito

A forma ossitoé [derivação masculino singular de ossoosso].

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ossoosso
|ô| |ô|
( os·so

os·so

)
Imagem

Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados.


nome masculino

1. Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados.Imagem

2. Cada um dos fragmentos ou partes dessa armação.

3. [Figurado] [Figurado] Dificuldade, contrariedade.

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Namorada, amante ou esposa.

5. O que há de desagradável em alguma coisa.

ossos


nome masculino plural

6. Restos mortais.

7. [Informal] [Informal] As mãos (ex.: deixe-me apertar esses ossos).

8. [Informal] [Informal] O corpo.


em osso

Em pêlo; sem arreios.

Que só tem as paredes.

grande osso

[Anatomia] [Anatomia]  Terceiro e maior osso da fileira de ossos do carpo mais distante do antebraço. = CAPITADO, CAPITATO

largar o osso

[Informal] [Informal] Renunciar a ou desistir de algo, geralmente apetecível (ex.: apesar do escândalo, não houve demissões porque ninguém quer largar o osso; é uma equipa que não larga o osso).

não ter osso nem espinha

Ser assunto que é fácil de resolver.

osso da sorte

[Informal] [Informal] Osso em forma de forquilha pequena, que corresponde, no esqueleto das aves, à fusão das duas clavículas. = FÚRCULA

osso de correr

Osso de tutano.

osso duro de roer

Coisa ou pessoa muito difícil.

osso inominado

Osso ilíaco.

osso marsupial

[Anatomia] [Anatomia]  Lâmina óssea no fundo da cavidade cotilóide do osso ilíaco.

ossos da suã

Os ossos do espinhaço do porco.

ossos do ofício

Conjunto dos problemas ou desvantagens inerentes a uma função ou a uma actividade.

osso zigomático

[Anatomia] [Anatomia]  Cada um dos dois ossos salientes da face, abaixo dos olhos, que forma a zona da bochecha e parte da órbita ocular; cada um dos dois ossos das maçãs do rosto. = MALAR, ZIGOMA

vistoPlural: ossos |ó|.
etimologiaOrigem etimológica:latim ossum, -i.
iconPlural: ossos |ó|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:arcaboiço, arcabouço, cavername, esqueleto, ossada, ossaria, ossatura.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.