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obrigada

A forma obrigadapode ser [feminino singular de obrigadoobrigado] ou [feminino singular particípio passado de obrigarobrigar].

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obrigarobrigar
( o·bri·gar

o·bri·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Impor obrigação a.

2. Constranger; forçar.

3. Levar (outrem) a fazer, a se decidir, etc.

4. Impelir.

5. Sujeitar; comprometer.

6. Hipotecar.

7. Cativar (por meio de finezas, etc.).


verbo intransitivo

8. Impor obrigações; exigir cumprimento.


verbo pronominal

9. Contrair obrigação.

10. Sujeitar-se.

11. Prometer, cumprir.

12. Responsabilizar-se.

13. Ficar sujeito.

obrigadoobrigado
( o·bri·ga·do

o·bri·ga·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se sente devedor por ter sido alvo de uma atenção, de uma gentileza ou de um favor. = AGRADECIDO, GRATO

2. Cativado por finezas.

3. Que tem de se fazer ou de ser cumprido. = EXIGÍVEL, OBRIGATÓRIO

4. Que sofreu violência ou intimidação. = CONSTRANGIDO, FORÇADO, VIOLENTADOLIVRE, VOLUNTÁRIO

5. Exigido, indispensável.

6. De que se não pode prescindir. = ESSENCIAL


nome masculino

7. Agradecimento (ex.: deixo-lhe um grande obrigado).

8. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Indivíduo que arremata o fornecimento de carnes verdes.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

9. Que ou quem é sujeito de uma obrigação.


interjeição

10. Expressão usada para agradecer (ex.: já tomei nota, obrigado).

11. [Informal] [Informal] Expressão usada para indicar que algo é previsível (ex.: ele ficou com o emprego, obrigado, é casado com a filha do patrão!). = PUDERA


muito obrigado

Expressão usada para mostrar muita gratidão (ex.: esta ajuda foi preciosa, muito obrigado!).

etimologiaOrigem etimológica: particípio de obrigar.
Ver também resposta às dúvidas: obrigado ou obrigada e obrigado eu.
obrigadaobrigada

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Traduzir "obrigada" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).