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méis

A forma méisé [masculino plural de melmel].

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melmel
Imagem

Substância espessa e doce, amarelada ou acastanhada, produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores e armazenado nos favos.


nome masculino

1. Substância espessa e doce, amarelada ou acastanhada, produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores e armazenado nos favos.Imagem

2. Substância semelhante a essa, produzida por outros insectos, ou obtida a partir de certos frutos.

3. [Portugal] [Portugal] O mesmo que mel de cana.

4. [Brasil] [Brasil] O mesmo que mel de engenho.

5. [Brasil] [Brasil] O mesmo que mel de furo.

6. [Figurado] [Figurado] Grande doçura ou suavidade.ASPEREZA


de mel

Meigo, doce, terno.

mel de cana

[Portugal] [Portugal] Substância espessa e doce, de cor castanha escura, que corresponde ao caldo extraído da cana-de-açúcar, depois de cozedura, filtração e evaporação da água.

mel de dedo

Mel pouco doce, mas agradável para comer.

mel de engenho

[Brasil] [Brasil] Substância espessa e doce, de cor castanha escura, que corresponde ao caldo grosso que é cozido e apurado para depois ir purgar para as formas.

mel de furo

[Brasil] [Brasil] Calda grossa ou conjunto de fezes que corresponde ao que é filtrado das formas onde o açúcar está a purgar. = MELAÇO

mel de pau

Mel que as abelhas depositam em buracos de árvores.

mel de tanque

[Brasil] [Brasil] O mesmo que mel de furo.

mel rosado

[Farmácia] [Farmácia]  Preparação farmacêutica de mel com folhas secas de rosas.

mel virgem

Mel puro que escorre dos favos das abelhas e é o primeiro a ser recolhido.

vistoPlural: méis ou meles.
etimologiaOrigem etimológica:latim mel, mellis.
iconPlural: méis ou meles.
Ver também resposta à dúvida: plural de gel.

Auxiliares de tradução

Traduzir "méis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).