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motora

A forma motoraé [feminino singular de motormotor].

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motormotor
|ô| |ô|
( mo·tor

mo·tor

)


adjectivoadjetivo

1. Que dá movimento.

2. [Anatomia] [Anatomia] Que transmite movimento.


nome masculino

3. Tudo que em mecânica imprime movimento, como o vapor, a água, o vento, etc.

4. Sistema material que transforma em energia mecânica outras formas de energia.

5. [Figurado] [Figurado] Aquilo que induz ou instiga.

6. [Moçambique] [Moçambique] Carga portátil.


motor de busca

[Informática] [Informática]  Programa que permite pesquisar e extrair informação da Internet, de uma base de dados, de um conjunto de textos, etc. = MOTOR DE PESQUISA

motor de combustão interna

[Engenharia] [Engenharia]  Motor no qual a energia fornecida por um combustível é directamente transformada em energia mecânica.

motor de explosão

[Engenharia] [Engenharia]  Motor que recebe a sua energia por expansão de um gás.

motor de pesquisa

[Informática] [Informática]  O mesmo que motor de busca.

motor de reacção

[Engenharia] [Engenharia]  Motor em que a acção mecânica é realizada pela ejecção de um fluxo gasoso a grande velocidade, que gera uma certa quantidade de movimento. (Este obtém-se quer aspirando o ar da frente do móbil e expulsando-o para trás a uma velocidade mais elevada [turborreactores, pulsorreactores e estatorreactores], quer aproveitando do móbil uma parte da sua massa [motor-foguete].)

motor iónico

[Engenharia] [Engenharia]  Motor cujo funcionamento assenta no princípio da transformação da energia nuclear em energia eléctrica.

etimologiaOrigem etimológica:latim motor, -oris, o que mantém uma coisa em movimento.

vistoFeminino do adjetivo: motora ou motriz.
iconFeminino do adjectivo: motora ou motriz.
motoramotora

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.