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modelinho

A forma modelinhoé [derivação masculino singular de modelomodelo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
modelomodelo
|ê| |ê|
( mo·de·lo

mo·de·lo

)


nome masculino

1. Imagem, desenho ou objecto que serve para ser imitado (desenhando ou esculpindo).

2. Molde, exemplar.

3. [Figurado] [Figurado] Coisa ou pessoa que é ou merece ser imitada. = EXEMPLO


nome de dois géneros

4. Pessoa que posa para artistas, servindo de modelo vivo.

5. Pessoa que tem como actividade envergar e apresentar roupas ou acessórios. = MANEQUIM


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

6. Que serve de referência ou de exemplo (ex.: andar modelo). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: escola-modelo).]

etimologiaOrigem etimológica:italiano modello.


Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.