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mesmíssimo

A forma mesmíssimopode ser [derivação masculino singular de mesmomesmo] ou [adjectivoadjetivo].

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mesmíssimomesmíssimo
( mes·mís·si·mo

mes·mís·si·mo

)


adjectivoadjetivo

1. Que é perfeitamente o mesmo.

2. Absolutamente idêntico.

etimologiaOrigem etimológica:mesmo + -íssimo.

mesmomesmo
|ê| |ê|
( mes·mo

mes·mo

)


determinante e pronome demonstrativo

1. Indica igualdade, semelhança ou identidade (ex.: ele vestiu estas mesmas calças ontem; ela continua a mesma apesar de tudo o que lhe aconteceu).


pronome demonstrativo

2. Coisa ou pessoa que já foi mencionada anteriormente (ex.: eu fiz a tarefa, mas a mesma não ficou perfeita).


determinante demonstrativo

3. Usa-se após pronome pessoal ou outras formas de tratamento de modo enfático (ex.: eu mesmo farei o trabalho). = PRÓPRIO

4. Usa-se após um nome para enfatizar o grau de uma qualidade (ex.: ele é o profissionalismo mesmo).


advérbio

5. Com exactidão (ex.: ele mora mesmo ao lado da escola). = EXACTAMENTE

6. Inclusivamente; até (ex.: as crianças chegaram esfomeadas, mesmo as que já tinham lanchado).

7. Realmente, de verdade (ex.: a guerra é mesmo necessária?).


nome masculino

8. Algo equivalente ou igual (ex.: disseram todos o mesmo).


isso é o mesmo

É indiferente ser uma ou outra coisa.

Não importa.

mesmo que

Usa-se para introduzir uma frase subordinada e indica oposição a uma outra ideia exposta, mas que não é impeditiva (ex.: mesmo que não tenhamos apoio, temos de continuar). = AINDA QUE, EMBORA

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *metipsimus, forma superlativa de *metipse, da partícula latina enfática met- + latim ipse, ipsa, ipsum, ele mesmo, ela mesma, esse, essa, isso.

Ver também resposta à dúvida: classificação morfossintáctica de mesmo.
mesmíssimomesmíssimo


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.