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manchinha

A forma manchinhapode ser [derivação feminino singular de manchamancha] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
manchinhamanchinha
( man·chi·nha

man·chi·nha

)


nome feminino

1. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Pequena mancheia.

2. Pequena mancha.

etimologiaOrigem etimológica:mancha + -inha, feminino de -inho.
manchamancha
( man·cha

man·cha

)


nome feminino

1. Mácula, nódoa.

2. Malha.

3. [Figurado] [Figurado] Labéu; mácula moral.

4. Defeito; imperfeição.

5. Pincelada.

6. [Pintura] [Pintura] Esboço de um quadro a óleo.

7. Maneira de distribuir a tinta num quadro.

8. [Brasil] [Brasil] Doença que ataca o tabaco.

9. [Astronomia] [Astronomia] Parte obscura no disco do Sol ou da Lua.

10. [Tipografia] [Tipografia] Parte impressa de cada página.

11. Cama do javali.

12. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] [Caça] [Caça] Mato que se deixa de pé, em terreno roçado e arroteado e em que é fácil apanhar caça.

13. [Brasil] [Brasil] Carbúnculo do gado vacum.

14. [Joalharia] [Joalheria] Parte baça de uma pedra preciosa.


mancha amarela

[Anatomia] [Anatomia]  Zona oval central da retina que corresponde ao ponto de maior clareza e definição visual. = MÁCULA, MÁCULA LÚTEA

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *macella, diminutivo de macula, -ae, mancha, nódoa.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).