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médias

Será que queria dizer medias?

A forma médiaspode ser [feminino plural de médiamédia], [feminino plural de médiomédio] ou [masculino plural de médiamédia].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
média1média1
( mé·di·a

mé·di·a

)


nome feminino

1. Quociente da divisão de uma soma pelo número das parcelas (ex.: média aritmética).

2. Valor ou termo médio.

3. Pontuação mínima necessária para ser admitido ou aprovado em curso ou concurso.

4. [Brasil] [Brasil] Café com leite servido em chávena grande.


em média

Regra geral.

média aritmética

[Matemática] [Matemática]  Quociente entre a soma de dois ou mais números e o número total de parcelas.

média ponderada

[Matemática] [Matemática]  Média aritmética de dois ou mais números, depois de multiplicar cada um deles por um certo número, de modo a imprimir pesos diferentes a cada elemento interveniente na média.

média proporcional

[Matemática] [Matemática]  Quantidade que forma os dois meios de uma proporção com extremos diferentes (como 2:4::4:8).

etimologiaOrigem etimológica: feminino de médio, do latim medius, -a, -um, que está no meio, central, intermédio.
média2média2
( mé·di·a

mé·di·a

)


nome masculino plural

1. Todo o suporte de difusão de informação (rádio, televisão, imprensa, publicação na Internet, videograma, satélite de telecomunicação, etc.) que constitui ao mesmo tempo um meio de expressão e um intermediário na transmissão de uma mensagem.

2. Conjunto dos meios de comunicação social.

etimologiaOrigem etimológica: inglês media, redução da locução mass media, meios de comunicação de massa, do inglês mass, massa + media, meios de comunicação, do latim media, plural neutro de medium, -ii, meio, centro, praça.
iconeNota: A forma mídia é mais comum no Brasil, usada como substantivo feminino singular.
Ver também resposta à dúvida: média / media.
médiomédio
( mé·di·o

mé·di·o

)
Imagem

Diz-se de ou o dedo situado entre o indicador e o anular.


adjectivoadjetivo

1. Que está no meio ou entre dois. = MEDIANO

2. Que exprime o meio-termo.

3. Que ocupa situação intermediária.

4. [Fonética] [Fonética] Que se pronuncia com a perto da posição de descanso (ex.: [e] e [o] são vogais médias).

5. [Música] [Música] Diz-se do registo de som ou voz entre o agudo e o grave.


nome masculino

6. [Espiritismo] [Espiritismo] Pessoa que se crê servir de intermediária entre os vivos e os espíritos. = MÉDIUM

7. [Automóvel] [Automóvel] Cada um dos faróis destinados a iluminar a via à frente do veículo automóvel até 30 metros. (Mais usado no plural.)

8. [Desporto] [Esporte] Jogador que ocupa uma posição entre os atacantes e os defesas.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

9. Diz-se de ou o dedo situado entre o indicador e o anular.Imagem


médio defensivo

[Portugal] [Portugal] [Futebol] [Futebol]  Jogador que ocupa habitualmente uma posição entre a defesa e o meio-campo. (Equivalente no português do Brasil: médio-volante.) = TRINCO

etimologiaOrigem etimológica: latim medius, -a, -um, que está no meio, central, intermédio.
médiasmédias

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.