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liberrimamente

A forma liberrimamentepode ser [derivação masculino e feminino singular de livrelivre] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
liberrimamenteliberrimamente
( li·ber·ri·ma·men·te

li·ber·ri·ma·men·te

)


advérbio

De modo livre.

etimologiaOrigem etimológica:libérrimo + -mente.
livrelivre
( li·vre

li·vre

)
Imagem

DesportoEsporte

Punição resultante de uma falta e que consiste na passagem da bola à equipa que sofreu falta, que recoloca a bola em jogo depois de a ter imobilizado (ex.: livre directo; livre indirecto). [Equivalente no português do Brasil: tiro livre.]


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que goza de liberdade.

2. Independente.

3. Que não tem peias.

4. Que pode dispor de si.

5. Que está em liberdade. = SOLTOPRESO

6. Salvo (do perigo).

7. Isento.

8. Desimpedido, desobstruído.

9. Desembaraçado.

10. Que não está ocupado. = DESOCUPADO, DISPONÍVEL, VAGO, VAZIOCHEIO, OCUPADO, PREENCHIDO

11. Não comprometido ou obrigado.

12. Que não está ligado por vínculos matrimoniais.

13. Não proibido.

14. Não monopolizado.

15. Espontâneo.

16. Licencioso.

17. Descomedido.

18. [Versificação] [Versificação] Não rimado (ex.: verso livre). = BRANCO, SOLTO


advérbio

19. Com liberdade.


nome masculino

20. [Desporto] [Esporte] Punição resultante de uma falta e que consiste na passagem da bola à equipa que sofreu falta, que recoloca a bola em jogo depois de a ter imobilizado (ex.: livre directo; livre indirecto). [Equivalente no português do Brasil: tiro livre.]Imagem


livre de canto

[Desporto] [Esporte]  Pontapé livre directo executado da área de canto.Imagem = CANTO, PONTAPÉ DE CANTO

vistoSuperlativo: libérrimo ou livríssimo.
etimologiaOrigem etimológica:latim liber, -era, -erum.
iconSuperlativo: libérrimo ou livríssimo.


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Gostaria de esclarecer a dúvida seguinte: o predicado de uma frase pode ou não conter outros elementos como complementos directo e indirecto, circunstanciais, atributo, predicativo do sujeito? Pelo que leio na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra e em outras parece que sim, mas surgiram dúvidas sobre o assunto na minha escola.
O predicado é um conceito complexo. No entanto, e especialmente quando é o ensino e a explicitação da língua o que está em causa, é necessário definir conceitos operatórios. Assim, pode dizer-se que o predicado é constituído pelo verbo e pelos constituintes que dele dependem (por oposição aos constituintes que dependem da frase), correspondendo ao sintagma verbal. Por esta ordem de ideias, o complemento directo e o complemento indirecto pertencerão necessariamente ao predicado (ex.: ele ouviu um disco; o gato gostou da refeição; o aluno entregou o trabalho ao professor), assim como o predicativo do sujeito (ex.: a mãe está doente), o predicativo do complemento directo (ex.: o grupo achou a proposta interessante) ou o predicativo do complemento indirecto (ex.: ela chamou incompetente ao colega).

Segundo o Dicionário Terminológico, o predicado é uma “função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal e pelos modificadores do grupo verbal”, sendo que o grupo verbal é constituído pelo verbo e pelos seus complementos obrigatórios. Este dicionário, da responsabilidade da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, visa contribuir para a discussão e resolução de problemas científicos e pedagógicos, pode auxiliar a investigação imprescindível aos docentes e ajuda ao esclarecimento de dúvidas como aquela que agora nos colocou.