PT
BR
Pesquisar
Definições



jotas

A forma jotasé [masculino plural de jotajota].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
jota1jota1
|ó| |ó|
( jo·ta

jo·ta

)


nome masculino

1. Nome da letra J ou j.

2. [Antigo] [Antigo] Coisa nenhuma. = NADA

3. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Pouca coisa. = BOCADO, GOTA


nome feminino

4. [Informal] [Informal] [Política] [Política] Estrutura política que agrupa os jovens de determinado partido (ex.: os antigos líderes das jotas convocaram uma reunião).


nome de dois géneros

5. [Informal] [Informal] [Política] [Política] Membro dessa estrutura política (ex.: os jotas votaram contra a candidatura).

etimologiaOrigem etimológica:latim iota, do grego iôta, nome da nona letra do alfabeto grego, i.

jota2jota2
|ó| |ó|
( jo·ta

jo·ta

)


nome feminino

Dança popular espanhola.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol jota.

jotasjotas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.