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infectar

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
infectarinfetar ou infectarinfectar
|èt| ou |èct| |èt| ou |èct| |èct|
( in·fec·tar in·fe·tar ou in·fec·tar

in·fec·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar infecto.


verbo transitivo e intransitivo

2. Causar ou sofrer infecção. = INFECCIONAR

3. Causar ou sofrer contágio ou contaminação. = CONTAGIAR, CONTAMINAR

4. Perder ou tirar qualidades morais. = CONTAGIAR, CORROMPER

etimologiaOrigem etimológica:latim infectus, -a, -um, particípio passado de inficio, -ere, mergulhar em, tingir, manchar, impregnar, estragar, infectar + -ar.

sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: infetar ou infectar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: infectar.
grafiaGrafia no Brasil:infectar.
grafiaGrafia em Portugal:infetar.
infectarinfectar

Auxiliares de tradução

Traduzir "infectar" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.