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grampeais

A forma grampeaisé [segunda pessoa plural do presente do indicativo de grampeargrampear].

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grampeargrampear
( gram·pe·ar

gram·pe·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prender com grampos. = GRAMPAR

2. [Brasil] [Brasil] Prender com gancho metálico, com as pontas dobradas em ângulo recto. (Equivalente no português de Portugal: agrafar.)

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Levar para a prisão ou para detenção. = DETER, PRENDER

4. [Brasil] [Brasil] Tirar o que é de outrem. = FURTAR, ROUBAR

5. [Brasil, Gíria] [Brasil, Gíria] Agarrar com força o adversário ou atordoá-lo, metendo-lhe os dedos em gancho nos olhos.

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Colocar (telefone, linha telefónica, etc.) sob escuta.

etimologiaOrigem etimológica:grampo + -ear.

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Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).