Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.:
anti-higiénico), i (ex.:
anti-ibérico), r (ex.:
anti-rugas) ou s (ex.:
anti-semita).
Segundo o
Acordo Ortográfico de 1990, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h ou por i (ex.:
anti-higiénico,
anti-ibérico). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, não deverá ser seguido de hífen e aquela consoante deve ser dobrada (ex.:
antirrugas,
antissemita).
Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta
do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo
gostar é
essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por
intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças
gostam de brincar; Eles gostavam muito dos
primos;
Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado
do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns
complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O
casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas,
como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão
da preposição de tem vindo a generalizar-se.
O verbo querer
é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos
preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre
quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero
que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.
Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos
de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra:
Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo,
2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois,
(“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua
como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da
Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também
fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar
de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga
exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.
1.
[Música]
[Música]
Instrumento de sopro medieval, de corpo cilíndrico de madeira terminado em campânula, dotado de orifícios e palheta, usado em música pastoril, tido como predecessor do clarinete e do oboé.
2.
[Música]
[Música]
Registo grave do clarinete.
3.
[Música]
[Música]
Registo de órgão cujo timbre se assemelha a instrumentos pastoris.
4.
[Música]
[Música]
Tubo da gaita-de-foles.
5.
[Antigo]
[Antigo]
[Música]
[Música]
Conjunto de músicos que tocam principalmente instrumentos metálicos de sopro.
=
CHARANGA, FANFARRA
Origem etimológica:francês antigo chalemelle, hoje francês chalumeau, cana, caniço.