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fumacinha

A forma fumacinhaé [derivação feminino singular de fumaçafumaça].

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fumaçafumaça
( fu·ma·ça

fu·ma·ça

)


nome feminino

1. Fumo espesso.

2. Quantidade de fumo do tabaco que se aspira de uma vez.

3. Vapor de licor alcoólico que sobe à cabeça.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

4. [Brasil] [Brasil] Diz-se do boi cujo pêlo é vermelho, tirante a preto.

fumaças


nome feminino plural

5. [Figurado] [Figurado] Pretensão vaidosa. = VAIDADE


e lá vai fumaça

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: ela está com quarenta anos e lá vai fumaça; isso foi em mil oitocentos e lá vai fumaça). = E CACETADA, E LÁ VAI PEDRA

fazer subir fumaça

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter casa própria, ser chefe de família.

na fumaça da pólvora

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] No momento; sem demora. = IMEDIATAMENTE, NA BUCHA

soltar fumaça

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar furioso, com raiva; soltar fumaça pelas ventas. = FUMAÇAR

soltar fumaça pelas ventas

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que soltar fumaça.

tirar fumaça

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Aspirar e expirar o fumo do tabaco. = FUMAR

virar fumaça

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Desaparecer, sumir.

etimologiaOrigem etimológica:fumo + -aça.

fumacinhafumacinha


Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.