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frações

A forma fraçõesé [feminino plural de fracçãofraçãofração].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
fracçãofraçãofração
|àç| |àç| |àç|
( frac·ção fra·ção

fra·ção

)


nome feminino

1. Fragmento.

2. Parte de um todo. = PARCELA, PEDAÇO, PORÇÃO

3. Grupo dentro de outro grupo mais numeroso.

4. [Aritmética] [Aritmética] Fórmula indicativa de número não composto de unidades perfeitas, ou seja o número que exprime uma ou mais partes da unidade dividida em partes iguais. = QUEBRADO

5. [Pouco usado] [Pouco usado] Acto de quebrar, de romper.


fracção imprópria

[Aritmética] [Aritmética]  Aquela que tem valor igual ou superior a um.

fracção própria

[Aritmética] [Aritmética]  Aquela que tem valor inferior a um.

reduzir fracções

[Aritmética] [Aritmética]  Substitur fracções por outras equivalentes, mas representadas por termos menores.

etimologiaOrigem etimológica:latim fractio, -onis, acção de quebrar.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: fração.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: fracção.
grafiaGrafia no Brasil:fração.
grafiaGrafia em Portugal:fracção.
fraçõesfrações


Dúvidas linguísticas



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.




Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).