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fodido

A forma fodidopode ser [masculino singular particípio passado de foderfoder] ou [adjectivoadjetivo].

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fodidofodido
( fo·di·do

fo·di·do

)


adjectivoadjetivo

1. [Calão] [Tabuísmo] Que está em situação difícil, prejudicial ou sem saída. = LIXADO, QUILHADO, TRAMADO

2. [Calão] [Tabuísmo] Que mostra descontentamento ou irritação. = BERA, CHATEADO, IRRITADO, LIXADO

3. [Calão] [Tabuísmo] Que sofreu dano, avaria ou que está em mau estado. = DANIFICADO, ESTRAGADO, LIXADO

4. [Calão] [Tabuísmo] Que tem mau feitio. = BERA, LIXADO, QUILHADO, TRAMADO

5. [Calão] [Tabuísmo] Que é difícil, complicado. = LIXADO, QUILHADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de foder.
foderfoder
( fo·der

fo·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. [Calão] [Tabuísmo] Ter relações sexuais. = COPULAR


verbo transitivo e pronominal

2. [Calão] [Tabuísmo] Deixar ou ficar em mau estado, destruído ou prejudicado. = ARRUINAR, ESTRAGAR, LIXAR


foda-se

[Calão] [Tabuísmo] Interjeição designativa de admiração, surpresa, indignação, desagrado, indiferença, raiva, etc.

nem fodendo

[Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] De maneira nenhuma.

que se foda

[Calão] [Tabuísmo] O mesmo que foda-se.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: FORNICAR

etimologiaOrigem etimológica:latim futuo, -ere, ter relações com uma mulher.
fodidofodido

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Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).