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fingido

A forma fingidopode ser [masculino singular particípio passado de fingirfingir], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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fingidofingido
( fin·gi·do

fin·gi·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se fingiu.

2. Falso, fementido.

3. Hipócrita.

4. Aparente.

5. Simulado.

6. Enganoso.

7. Imitativo.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

8. Que ou quem mostra algo que não corresponde àquilo que pensa ou sente. = DISSIMULADO, FALSO


nome masculino

9. Obra ou coisa falsa que imita outra que é autêntica. = IMITAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de fingir.

fingirfingir
( fin·gir

fin·gir

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Inventar; fantasiar; simular; arremedar.

2. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Remexer e trabalhar de novo (com as mãos) a massa do pão depois de levedada (ex.: ainda falta fingir o pão e dar-lhe uma forma redonda antes de o meter no forno).


verbo intransitivo

3. Ser dissimulado; aparentar o que não é.

etimologiaOrigem etimológica:latim fingo, -ere, modelar, arranjar, dar forma, representar, imaginar, inventar.

iconeConfrontar: fengir.
fingidofingido

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).