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Definições



feirão

A forma feirãopode ser [derivação masculino singular de feirafeira] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
feirãofeirão
( fei·rão

fei·rão

)


nome masculino

1. Negociante de gado bovino.

2. Feirante.

3. Grande feira.

4. [Portugal: Minho, Trás-os-Montes] [Portugal: Minho, Trás-os-Montes] Feira pequena, mercado.

feirafeira
( fei·ra

fei·ra

)


nome feminino

1. Grande mercado que se efectua em datas ou épocas determinadas. = PRAÇA

2. Grande mercado onde se expõe e vende determinado produto ou tipo de produto (ex.: feira de artesanato; feira gastronómica; feiras de levante).

3. Exposição de produtos e serviços para promoção (ex.: feira automóvel). = SALÃO

4. Designação complementar dos cinco dias mediais da semana.

5. [Figurado] [Figurado] Grande desordem. = BALBÚRDIA, BARAFUNDA

6. Confusão de vozes. = GRITARIA, VOZEARIA


feira da ladra

[Portugal] [Portugal] Mercado onde se vendem velharias e artigos em segunda mão.

feira do livro

Exposição de livros de editores e livreiros, num espaço reservado para o efeito pela Câmara Municipal da localidade.

feira franca

Feira em que não se pagam impostos.

etimologiaOrigem etimológica: latim feria, -ae, singular de feriae, -arum, dias de descanso, dias feriados, férias.
feirãofeirão

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.