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face-a-face

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faceface
( fa·ce

fa·ce

)


nome feminino

1. Cada uma das partes laterais da cara (ex.: face direita; levou uma bofetada e ofereceu a outra face).

2. Parte da frente da cabeça (ex.: tinha uma face risonha). = CARA, ROSTO

3. Parte anterior (de uma peça de metal, de madeira ou de pedra aparelhada); frente.

4. Cada uma das superfícies de um sólido.

5. Lado da cara de uma moeda ou medalha.

6. Lado principal de um tecido, que fica geralmente virado para o lado mais visível. = DIREITO

7. Superfície, flor, tona.

8. [Figurado] [Figurado] Aparência, mostras, demonstração exterior (de um afecto).

9. Presença.

10. Estado, situação (que os sucessos tomam, ou com que se apresentam).


à face de

Perante.

em face de

Perante.

face a face

Defronte e próximo; de frente (ex.: naquele momento, estavam face a face pela primeira vez). = FRENTE A FRENTE

fazer face a

Estar voltado para determinado lugar ou ponto.

Enfrentar situação perigosa ou complicada.

Não aceitar, não ceder. = OPOR-SE, RESISTIR

Atenuar uma situação problemática ou inconveniente. = REMEDIAR

Custear, pagar.

perder a face

Ficar desacreditado ou malvisto. = PERDER A CARA

etimologiaOrigem etimológica:francês face, do latim popular facia, do latim facies, -ei, forma exterior, aparência, beleza.
Confrontar: fase.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Porque diagnostica não tem acento?
As palavras diagnostica e diagnóstica são designadas por homógrafos imperfeitos, isto é, palavras cuja grafia se diferencia apenas pela acentuação gráfica, mas que têm pronúncia e significado diferente.
Sem acento gráfico, a palavra diagnostica corresponde a uma forma do verbo diagnosticar (ex.: ele diagnostica a doença de forma clara); como tal, segue a regra geral de acentuação das formas verbais na terceira pessoa do presente do indicativo (à semelhança outras formas verbais com amplifica, fica ou multiplica). Trata-se de uma palavra grave, sem qualquer contexto que justifique a sua acentuação gráfica.
Com acento gráfico, a palavra diagnóstica é esdrúxula e corresponde à forma feminina do adjectivo diagnóstico (ex.: avaliação diagnóstica, observação diagnóstica).