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extraordinários

A forma extraordináriosé [masculino plural de extraordinárioextraordinário].

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extraordinárioextraordinário
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·tra·or·di·ná·ri·o

ex·tra·or·di·ná·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Não conforme ao ordinário ou ao costume. = ANORMAL, ATÍPICO, INCOMUM, INUSITADO, RARO, SINGULAR, TRANSORDINÁRIOBANAL, COMUM, ORDINÁRIO, ROTINEIRO, TRIVIAL, USUAL, VULGAR

2. Que acontece poucas vezes. = RAROFREQUENTE, ORDINÁRIO

3. Muito grande. = COLOSSAL, DESCOMUNAL, ENORME, EXCESSIVO, IMENSODIMINUTO, ÍNFIMO, MÍNIMO, PEQUENO

4. Que se destaca ou que impressiona pelas suas características especiais. = ASSOMBROSO, ESPLÊNDIDO, ESTUPENDO, EXCEPCIONAL, NOTÁVELBANAL, COMUM, ORDINÁRIO, TRIVIAL, USUAL, VULGAR

5. Que é publicado ou editado fora do horário ou da frequência normal (ex.: edição extraordinária). = EXTRAHABITUAL, ORDINÁRIO, REGULAR

6. Que não estava previsto ou não era esperado (ex.: receitas extraordinárias). = EXTRAIMPREVISTO, INESPERADO

7. Que tem carácter de excepção. = EXCEPCIONAL

8. Que vai em missão especial (ex.: embaixador extraordinário; enviados extraordinários).


nome masculino

9. Aquilo que não se faz habitualmente.

10. Aquilo que excede a despesa ordinária. = EXTRA

etimologiaOrigem etimológica:latim extraordinarius, -a, -um.

extraordináriosextraordinários

Auxiliares de tradução

Traduzir "extraordinários" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.