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extensões

A forma extensõesé [feminino plural de extensãoextensão].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
extensãoextensão
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·ten·são

ex·ten·são

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de estender.

2. Porção de espaço ou de tempo.

3. Espaço ocupado por um corpo.

4. Espaço contido entre limites.

5. Comprimento e largura das superfícies.

6. Comprimento das distâncias.

7. Acto de um corpo que se estende.

8. [Figurado] [Figurado] Desenvolvimento; aumento; ampliação.

9. Conjunto de fios de cabelo postiço aplicado aos cabelos naturais para os prolongar.

10. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Acessório com um cabo que permite ligar vários aparelhos eléctricos numa mesma tomada.

11. [Gramática] [Gramática] Aplicação extensiva do sentido de uma palavra (em oposição a compreensão).

12. [Informática] [Informática] Programa informático destinado a acrescentar funcionalidades a outro programa (ex.: instalei no navegador uma extensão com o Dicionário Priberam).

13. [Informática] [Informática] Conjunto de caracteres a seguir ao nome de um ficheiro de computador que indica o formato ou o tipo de ficheiro (ex.: procure um ficheiro com extensão .EXE).

14. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Acto de tornar extensiva a significação de uma palavra.

15. [Medicina] [Medicina] Relaxamento dos músculos flexores, por oposição a flexão.

16. [Telecomunicações] [Telecomunicações] Número que corresponde a um ramal da mesma linha telefónica.


extensão rural

[Brasil] [Brasil] [Agricultura] [Agricultura]  Serviço de divulgação de conhecimentos técnicos relativos à produção, gestão e comercialização de produtos e serviços agro-pecuários ou florestais (ex.: a extensão rural desempenha um papel importante no desenvolvimento agrário e rural).

etimologiaOrigem etimológica:latim extensio, -onis.

extensõesextensões

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Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.