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extensões

A forma extensõesé [feminino plural de extensãoextensão].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
extensãoextensão
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·ten·são

ex·ten·são

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de estender.

2. Porção de espaço ou de tempo.

3. Espaço ocupado por um corpo.

4. Espaço contido entre limites.

5. Comprimento e largura das superfícies.

6. Comprimento das distâncias.

7. Acto de um corpo que se estende.

8. [Figurado] [Figurado] Desenvolvimento; aumento; ampliação.

9. Conjunto de fios de cabelo postiço aplicado aos cabelos naturais para os prolongar.

10. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Acessório com um cabo que permite ligar vários aparelhos eléctricos numa mesma tomada.

11. [Gramática] [Gramática] Aplicação extensiva do sentido de uma palavra (em oposição a compreensão).

12. [Informática] [Informática] Programa informático destinado a acrescentar funcionalidades a outro programa (ex.: instalei no navegador uma extensão com o Dicionário Priberam).

13. [Informática] [Informática] Conjunto de caracteres a seguir ao nome de um ficheiro de computador que indica o formato ou o tipo de ficheiro (ex.: procure um ficheiro com extensão .EXE).

14. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Acto de tornar extensiva a significação de uma palavra.

15. [Medicina] [Medicina] Relaxamento dos músculos flexores, por oposição a flexão.

16. [Telecomunicações] [Telecomunicações] Número que corresponde a um ramal da mesma linha telefónica.


extensão rural

[Brasil] [Brasil] [Agricultura] [Agricultura]  Serviço de divulgação de conhecimentos técnicos relativos à produção, gestão e comercialização de produtos e serviços agro-pecuários ou florestais (ex.: a extensão rural desempenha um papel importante no desenvolvimento agrário e rural).

etimologiaOrigem etimológica:latim extensio, -onis.

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Num texto em que se usa a abreviatura de uma divisa (por exemplo, EUR ou USD), é correcto escrever "30 EUR" ou, pelo contrário, deve utilizar-se "EUR 30"? E deve ser "30 €" ou "€ 30"?
A ortografia é a única área da língua em que há uma regulamentação através de textos legais.

Esta dúvida não diz directamente respeito à ortografia, mas à representação convencionada de valores monetários, nomeadamente através do recurso ao código das moedas ou de abreviaturas ou símbolos. À partida, parece lógico que se coloque o código ou o símbolo da moeda depois do montante (ex.: 30 EUR ou 30 €), não havendo qualquer motivo para colocar o código ou o símbolo da moeda antes (ex.: EUR 30 ou € 30), a não ser por analogia com o inglês, onde essa é a prática mais corrente.

Estas opções não são obrigatórias, mas constituem frequentemente objecto de directrizes em livros ou manuais de estilo de órgãos de comunicação ou instituições. A título de exemplo, veja-se a recomendação do Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia (ver http://publications.europa.eu/code/pt/pt-370303.htm): "O código EUR ou o símbolo colocam-se depois do montante, separado por um espaço: um total de 30 EUR", com a observação de que "esta regra aplica-se à maior parte das línguas, excepto inglês, letão e maltês, onde o código aparece antes do número: an amount of EUR 30".