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entreverão

A forma entreverãoé [terceira pessoa plural do futuro do indicativo de entreverentrever].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
entreverentrever
|vê| |vê|
( en·tre·ver

en·tre·ver

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Ver indistintamente (ex.: no decote, entrevia os seios).

2. Pressentir, prever.


verbo pronominal

3. Ter entrevista com alguém.

4. Ver-se reciprocamente.

etimologiaOrigem etimológica:entre- + ver.

Ver também resposta à dúvida: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.
entreverãoentreverão

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Traduzir "entreverão" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.