PT
BR
Pesquisar
Definições



endereçados

A forma endereçadospode ser [masculino plural de endereçadoendereçado] ou [masculino plural particípio passado de endereçarendereçar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
endereçarendereçar
( en·de·re·çar

en·de·re·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Enviar correspondência ou mensagem a um destinatário (ex.: endereçou a reclamação ao gerente; enderecei-me a todos os interessados). = DIRIGIR, REMETER

2. Aproximar-se de alguém emitindo palavras ou gestos (ex.: não lhe endereçou palavra; endereçaram-se a um transeunte para pedir informações). = DIRIGIR


verbo transitivo

3. Pôr endereço em (ex.: endereçar o envelope). = SOBRESCRITAR

4. [Informática] [Informática] Atribuir uma localização codificada numa memória electrónica (ex.: endereçar uma informação).


verbo pronominal

5. Deslocar-se para determinado local ou numa direcção. = DIRIGIR-SE, ENCAMINHAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *indirectiare, do latim directus, -a, -um, particípio passado de dirigo, -ere, pôr em linha recta, alinhar, dirigir.
endereçadoendereçado
( en·de·re·ça·do

en·de·re·ça·do

)


adjectivoadjetivo

Que se endereçou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de endereçar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "endereçados" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.