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empurráreis

Será que queria dizer empurrareis?

A forma empurráreisé [segunda pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de empurrarempurrar].

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empurrarempurrar
( em·pur·rar

em·pur·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar impulso físico com força ou vigor para mover algo (ex.: empurrou a porta com a anca; empurrar um carro). = EMPUXAR, IMPELIRPUXAR

2. [Figurado] [Figurado] Fazer avançar (ex.: empurrar as eleições para outra data).

3. Remeter pessoa ou coisa, geralmente difícil molesta, a outrem (ex.: empurrou o problema para o colega). = IMPINGIR


verbo transitivo e pronominal

4. Fazer força contra algo ou alguém, com o intuito de o deslocar ou afastar; dar um ou vários empurrões a (ex.: não é permitido empurrar o adversário; empurravam-se e guerreavam para entrarem em primeiro lugar).

5. Forçar a aceitação de (ex.: empurrar um produto ao consumidor). = IMPINGIR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura, talvez do espanhol empujar.

empurráreisempurráreis

Auxiliares de tradução

Traduzir "empurráreis" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Como se deve dizer: alcoolemia ou alcoolémia?
Apesar de a forma esdrúxula alcoolémia ser bastante usual hoje em dia, a forma alcoolemia é considerada mais correcta e vernácula, porque segue as regras de acentuação das palavras formadas com o elemento de origem grega –emia (derivado do grego haîma, -atos, que significa “sangue”, a que se junta o sufixo tónico -ia), cujo acento de intensidade recai na sílaba mi.

Embora -emia seja um sufixo formador de palavras do português, esta sequência já surgia em grego em palavras graves como anaimía (que deu origem a anemia) ou euaimía (que deu origem a euemia).

O mesmo se aplica a outras palavras como glicemia/glicémia, hiperemia/hiperémia, septicemia/septicémia, muito frequentemente tomadas como palavras esdrúxulas, mas cuja origem e formação pressupõem a acentuação na penúltima sílaba.