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empinada

A forma empinadapode ser [feminino singular de empinadoempinado] ou [feminino singular particípio passado de empinarempinar].

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empinarempinar
( em·pi·nar

em·pi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Pôr ou pôr-se a pino ou em posição vertical (ex.: empinou a bicicleta e caiu para trás; o sol já se empinou).

2. Elevar ou elevar-se ao máximo, ao pináculo.DESEMPINAR


verbo transitivo

3. Beber até à última gota de. = DESPEJAR, EMBORCAR, ENTORNAR, VIRAR


verbo transitivo e intransitivo

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Aprender de maneira a guardar na memória, mas sem compreender; aprender de cor. = DECORAR, ENCORNARESQUECER


verbo pronominal

7. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Levantar-se sobre os pés ou as patas traseiras (ex.: o cavalo empinava-se). = ENCABRITAR-SE

8. [Figurado] [Figurado] Mostrar-se vaidoso ou arrogante. = EMPERTIGAR-SE, EMPROAR-SE, ENSOBERBECER-SE

etimologiaOrigem etimológica:em- + pino + -ar.
empinadoempinado
( em·pi·na·do

em·pi·na·do

)


adjectivoadjetivo

1. Direito; alcantilado; erguido.

2. [Figurado] [Figurado] Empolado, bombástico (estilo).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de empinar.

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.