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empanada

A forma empanadapode ser [feminino singular de empanadoempanado], [feminino singular particípio passado de empanarempanar] ou [nome feminino].

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empanada1empanada1
( em·pa·na·da

em·pa·na·da

)


nome feminino

Empada grande, geralmente de formato alongado.

etimologiaOrigem etimológica: espanhol empanada.
empanada2empanada2
( em·pa·na·da

em·pa·na·da

)


nome feminino

1. Caixilho de janela tapado com pano ou papel. = ESTORE

2. [Antigo] [Antigo] Anteparo de madeira amovível para proteger as vidraças dos estabelecimentos comerciais.

3. [Brasil] [Brasil] Toldo das casas comerciais.

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Qualquer coisa volumosa que se leva, tapada, debaixo do braço.

etimologiaOrigem etimológica: feminino de empanado, particípio de empanar, cobrir com panos.
empanar1empanar1
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Cobrir ou cobrir-se com panos.DESEMPANAR

2. Não deixar ver ou não se deixar ver. = ENCOBRIR, ESCONDER

3. [Figurado] [Figurado] Tornar ou ficar baço ou pouco transparente. = DESLUSTRAR, EMBACIAR, OBSCURECER

4. [Figurado] [Figurado] Tirar ou perder o valor ou a reputação. = DENEGRIR, DESLUSTRAR, MACULAR

etimologiaOrigem etimológica: en- + pano + -ar.
empanado1empanado1
( em·pa·na·do

em·pa·na·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que está envolto em panos.

2. [Por extensão] [Por extensão] Que se encobriu ou escondeu. = ENCOBERTO, ESCONDIDO

3. [Figurado] [Figurado] Que não tem brilho. = BACENTO, BAÇO, EMBACIADO, DESLUSTRADO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

4. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Que ou quem veste roupa de pano (por oposição a quem veste roupa de couro, como os vaqueiros do sertão brasileiro).ENCOURADO

etimologiaOrigem etimológica: particípio de empanar, cobir com panos.
empanar2empanar2
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Ter (principalmente motor de veículo) uma pane ou uma avaria. = AVARIARDESEMPANAR

etimologiaOrigem etimológica: en- + pane + -ar.
empanado2empanado2
( em·pa·na·do

em·pa·na·do

)


adjectivoadjetivo

Avariado.

etimologiaOrigem etimológica: particípio de empanar, avariar.
empanar3empanar3
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Passar por ovo batido e cobrir de pão ralado ou de farinha de trigo para depois fritar. = PANAR

etimologiaOrigem etimológica: en- + panar.
empanado3empanado3
( em·pa·na·do

em·pa·na·do

)


adjectivoadjetivo

1. [Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Envolto em ovo batido e coberto de pão ralado ou de farinha de trigo.


nome masculino

2. [Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Alimento frito depois de envolto em ovo batido e coberto de pão ralado ou de farinha de trigo.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PANADO

etimologiaOrigem etimológica: particípio de empanar, panar.
empanadaempanada


Dúvidas linguísticas



Como se diz: de frente ou de fronte?
A locução adverbial de frente, que poderá encontrar no verbete frente do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, significa "de face", "com a parte dianteira à mostra" (ex.: vira-te de frente para eu te ver melhor) ou "sem medo" (ex.: olhou os problemas de frente e tentou resolvê-los). A palavra fronte, pelo contrário, não forma nenhuma locução de fronte. Por tradição lexicográfica, é usado o advérbio defronte (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive defronte), que significa "em posição frontal" ou "na parte dianteira de algo" e é sinónimo da locução em frente (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive em frente).
Paralelamente, o advérbio defronte pode ainda formar locuções preposicionais como defronte a ou defronte de (ex.: o hotel está defronte ao mar; os estudantes manifestar-se-ão defronte do ministério), que são sinónimas das locuções à frente de, em frente a e em frente de (ex.: o hotel está em frente ao/do mar; os estudantes manifestar-se-ão à frente do ministério).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.