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desmarcação

A forma desmarcaçãopode ser [derivação feminino singular de desmarcardesmarcar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
desmarcaçãodesmarcação
( des·mar·ca·ção

des·mar·ca·ção

)


nome feminino

Acto ou efeito de desmarcar.

etimologiaOrigem etimológica: desmarcar + -ção.
iconeConfrontar: demarcação.
desmarcardesmarcar
( des·mar·car

des·mar·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar a marca a.

2. Tirar os marcos de.

3. Tornar excessivo ou desmedido.

4. Anular uma reserva, uma marcação, um compromisso.


verbo pronominal

5. [Desporto] [Esporte] Escapar-se, em certos desportos colectivos, como o futebol ou o andebol) ao adversário que o guarda ou marca (ex.: o jogador desmarcou-se e marcou golo).

etimologiaOrigem etimológica: des- + marcar.
iconeConfrontar: demarcar.
desmarcaçãodesmarcação

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Dúvidas linguísticas



Atender ao telefone ou atender o telefone?
De acordo com alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2009) e o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Texto Editores, 2007), o verbo atender, no sentido de "responder (a uma chamada)", pode ser transitivo directo, isto é, usado com um complemento directo não introduzido por preposição (ex.: atender o telefone) ou usado como transitivo indirecto, isto é, com complemento indirecto precedido de preposição (ex.: atender ao telefone), apesar de este corresponder a um uso menos comum deste verbo.

Assim sendo, nenhuma das expressões que refere está errada, apesar de atender o telefone ser mais usado pelos falantes de português do que atender ao telefone.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.