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curo-a

A forma curo-aé [primeira pessoa singular do presente do indicativo de curarcurar].

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curarcurar
( cu·rar

cu·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Restabelecer ou recuperar a saúde; pôr fim a uma doença.

2. Sarar, tratar.

3. Corrigir(-se) ou libertar(-se) de vício ou defeito.

4. Ter atenção ou cuidados com (ex.: preocupou-se em curar a sua análise). = CUIDAR, OCUPAR-SE, TRATARDESCUIDAR, DESCURAR


verbo transitivo

5. Conservar ou preparar para consumo por acção do sal (ex.: curar o bacalhau). = SALGAR

6. Conservar ou preparar para consumo por acção do ar ou do fumo (ex.: curar o queijo; curar o presunto).

7. Branquear ao sol. = CORAR

8. Tratar matérias-primas através de processo químico ou térmico (ex.: curar as peles). = CURTIR

9. [Agricultura] [Agricultura] Tratar, geralmente com pesticida, para evitar a deterioração ou destruição (ex.: curar a vinha).


verbo transitivo e intransitivo

10. Praticar medicina.

11. [Brasil] [Brasil] Praticar curandeirismo.


verbo intransitivo

12. Exercer funções de cura (de almas).

etimologiaOrigem etimológica:latim curo, -are, cuidar, tratar.
Confrontar: corar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "curo-a" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.