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cordãozito

A forma cordãozitoé [derivação masculino singular de cordãocordão].

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cordãocordão
( cor·dão

cor·dão

)


nome masculino

1. Corda delgada (ex.: cordão de algodão; cordão de seda).

2. Fio, geralmente de metal (precioso ou não). = CORRENTE

3. [Religião] [Religião] Corda com que certos religiosos cingem o hábito.

4. [Anatomia] [Anatomia] Qualquer órgão ou estrutura de aspecto filiforme. = FUNÍCULO

5. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Ornato em forma de corda.

6. Série ininterrupta de coisas ou pessoas (ex.: cordão humano; cordão policial). = CADEIA, FILA, LINHA

7. [Geologia] [Geologia] Faixa comprida e estreita de terra ou outro material geológico (ex.: cordão de areia; cordão dunar; o cordão litoral separa a laguna do mar).

8. [Brasil] [Brasil] Conjunto de foliões carnavalescos.

9. [Militar] [Militar] Série de postos para evitar comunicações com localidades ou território infeccionado.


abrir os cordões à bolsa

[Informal] [Informal] Gastar dinheiro.

alargar os cordões à bolsa

[Informal] [Informal] O mesmo que abrir os cordões à bolsa.

cordão da medula espinal

[Anatomia] [Anatomia]  O mesmo que cordão medular.

cordão de remate

[Encadernação] [Encadernação]  Costura nas extremidades da lombada dos livros, onde se dão os nós e encadeia a linha que prende entre si os cadernos. = CADEIA DE REMATE

cordão espermático

[Anatomia] [Anatomia]  Estrutura que sustenta o pedículo e o epidídimo. = FUNÍCULO ESPERMÁTICO

cordão medular

[Anatomia] [Anatomia]  Parte da medula espinal que está no interior do canal formado pelos anéis vertebrais (ex.: há compressão do cordão medular entre as vértebras C5 e C7).

cordão sanitário

Conjunto de medidas de protecção que isolam uma área contaminada para evitar a propagação de doença ou epidemia. = CERCA SANITÁRIA, CERCO SANITÁRIO

cordão umbilical

[Anatomia] [Anatomia]  Feixe vascular que une o umbigo do feto à placenta e através do qual circula o sangue. = FUNÍCULO UMBILICAL

puxar pelos cordões à bolsa

[Informal] [Informal] O mesmo que abrir os cordões à bolsa.

etimologiaOrigem etimológica:francês cordon.
cordãozitocordãozito


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Como se faz o feminino de aprendiz? O género é determinado pelo artigo?
O feminino de aprendiz é aprendiza, sendo a terminação -iz algo rara em substantivos masculinos que tenham outra forma para o feminino (os outros exemplos encontrados são juiz e petiz, igualmente com feminino em -iza).