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cordãozito

funiforme | adj. 2 g.

Que tem forma de corda ou de cordão (ex.: raízes funiformes)....


ourada | adj. f.

Diz-se da mulher ataviada com objectos de ouro (cordões, argolas, etc.)....


dunar | adj. 2 g.

Relativo a duna (ex.: de acordo com o investigador, o cordão dunar recuou alguns metros na última década; espécies dunares)....


Quando escasseiam boas razões para convencer, abrem-se os cordões à bolsa, conseguindo assim pela corrupção o que não poderia haver por direito....


abraçadeira | n. f.

Chapa de ferro para reforçar vigas ou paredes....


arrida | n. f.

Cada um dos cordões que sujeitam o toldo à borda....


barbicacho | n. m.

Arreio de cordas para a cabeça dos animais....


baraça | n. f.

Ligadura que ata o linho à roca....


baranho | n. m.

Cordão formado pela erva que se ceifa à gadanha nos lameiros....


calaza | n. f.

Ponto da semente por onde se alimenta o embrião....


funéu | n. m.

Cordão que passa por dentro de uma bainha, permitindo que esta se franza ou desfranza....


funiculite | n. f.

Inflamação do cordão espermático....


fustão | n. m.

Tecido de algodão, linho, seda ou lã, em cordão....


mecha | n. f.

Cordão, fio ou feixe de fios envolvido em cera ou combustível, próprio para manter o lume quando aceso....


requife | n. m.

Fita estreita de passamanaria ou cordão de bicos para enfeitar ou debruar....


cordado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativos aos cordados....


cilício | n. m.

Antiga veste ou cinto de tecido áspero usado sobre a pele como penitência....


espirema | n. m.

Cordão do núcleo que, no princípio da divisão indirecta da cariocinese, se retrai, tomando uma aparência contínua....


fiador | n. m. | n. m. pl.

Pessoa que afiança outrem, tomando sobre si a responsabilidade de desempenhar a obrigação do fiado, se este a não cumprir....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Qual destas frases está correcta: a) A possibilidade de a Maria ganhar.. ou b) A possibilidade da Maria ganhar...?
A construção correcta seria A possibilidade de a Maria ganhar..., uma vez que uma preposição não se deve contrair com um artigo ou pronome quando este inicia uma oração infinitiva.

O FLiP inclui um corrector sintáctico que detecta, entre muitos outros, erros em construções deste tipo, sendo de grande utilidade na resolução de dúvidas como a que nos expôs.


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