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confita

A forma confitapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de confitarconfitar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de confitarconfitar] ou [nome feminino].

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confitaconfita
( con·fi·ta

con·fi·ta

)


nome feminino

1. Usado na locução à certa confita.


à certa confita

[Portugal: Minho] [Portugal: Minho] No tempo ou momento combinado (ex.: chegou de noite, à certa confita).

[Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Com certeza; sem dúvida (ex.: e assim como prometido, à certa confita o farei).

[Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Quando menos se esperava em certo momento. = INESPERADAMENTE

etimologiaOrigem etimológica: origem obscura.
confitarconfitar
( con·fi·tar

con·fi·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Culinária] [Culinária] Cozinhar em gordura, sem fritar, lentamente e a baixas temperaturas.

etimologiaOrigem etimológica: francês confit, preparação de certas carnes cozidas e conservadas na própria gordura + -ar.
iconeConfrontar: confeitar.
confitaconfita


Dúvidas linguísticas



No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).