PT
BR
Pesquisar
Definições



concluíreis

Será que queria dizer Concluireis?

A forma concluíreisé [segunda pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de concluirconcluir].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
concluirconcluir
|u-í| |u-í|
( con·clu·ir

con·clu·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Chegar ou fazer chegar ao fim (ex.: ainda não concluímos a tarefa; por favor, tem de concluir para passarmos a outro orador; não gostei da forma como o enredo se conclui). = ACABAR, TERMINARCOMEÇAR, INICIAR, PRINCIPIAR


verbo transitivo

2. Dar a última demão a ou fazer o acabamento de (ex.: a pintura vai concluir a obra).

3. Estar na parte final de alguma coisa (ex.: a chave de ouro conclui o soneto). = ACABAR, TERMINARCOMEÇAR, INICIAR, PRINCIPIAR

4. Chegar ao fim de uma competição ou prova numa determinada posição (ex.: concluiu a prova em segundo lugar; concluiu a participação num honroso 5.º lugar).

5. Fazer uma combinação ou atingir um acordo, geralmente ao cabo de uma discussão (ex.: concluir a venda). = AJUSTAR, ASSENTAR, ESTABELECER, FIRMAR


verbo transitivo e intransitivo

6. Tirar ilações ou fazer um juízo, com base no raciocínio ou na observação de dados (ex.: a investigação conclui que houve erro humano; não temos dados para concluir). = DEDUZIR, INFERIR

etimologiaOrigem etimológica:latim concludo, -ere, fechar, encerrar, conter, incluir, acabar, tirar uma conclusão.

Auxiliares de tradução

Traduzir "concluíreis" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.