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comer mosca

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moscamosca
|ô| |ô|
( mos·ca

mos·ca

)
Imagem

EntomologiaEntomologia

Designação comum a diversos insectos dípteros, de diversas famílias.


nome feminino

1. [Entomologia] [Entomologia] Designação comum a diversos insectos dípteros, de diversas famílias.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Pessoa importuna ou enfadonha.

3. Sinal preto postiço no rosto.

4. Pinta, sinal.

5. Ponto negro no centro de um alvo. = MUCHE

6. Porção de pêlos isolados abaixo do centro do lábio inferior do homem.

7. [Costura] [Costura] Conjunto de pontos fortes com que se remata uma costura.

8. [Viticultura] [Viticultura] Vara (de videira) torcida para se atar ao pé da cepa.

9. [Popular] [Popular] Dinheiro.

10. [Brasil] [Brasil] Pateta, moleirão.


nome de dois géneros

11. Espião da polícia. = BUFO


andar às moscas

Levar vida ociosa.

às moscas

Vazio ou com pouca frequência (ex.: a loja está às moscas; o recinto ficou às moscas).

cavalo mosca

Cavalo de pequena estatura.

comer mosca

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Não perceber. = MOSCAR

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ser enganado. = MOSCAR

ficar mosca

Ficar furioso, danar-se.

moscas volantes

[Medicina] [Medicina]  Perturbação visual em que se observam imagens de pontos, de pequenas manchas ou de filamentos. = MIIODOPSIA, MIODESOPSIA

na mosca

No objectivo certo ou no alvo pretendido (ex.: acertar na mosca).

ouvir (voar) uma mosca

Fazer um silêncio profundo.

papar mosca

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que comer mosca.

papar moscas

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estar boquiaberto, sem fazer nada.

etimologiaOrigem etimológica:latim musca, -ae.
Confrontar: mossa.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:enxame, moscaria, mosquedo, mosqueiro, nuvem.

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Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




O correto é ele/ela demostrou ou demonstrou? Ou ambas as formas estão corretas?
Ambas as formas demostrar e demonstrar estão correctas, como pode verificar pelas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. No entanto, a forma preferencial é demonstrar, pois este verbo deriva da palavra latina demonstrare.

Pesquisas em corpora e em motores de pesquisa da Internet revelam também que a variante demonstrar tem um uso bastante mais frequente que a forma demostrar.