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chocalhito

A forma chocalhitoé [derivação masculino singular de chocalhochocalho].

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chocalhochocalho
( cho·ca·lho

cho·ca·lho

)
Imagem

Campainha ou sino que se põe ao pescoço dos bois, cabras, etc.


nome masculino

1. Campainha ou sino que se põe ao pescoço dos bois, cabras, etc.Imagem

2. Objecto oco com pedrinhas dentro, que soam quando se agitam.

3. Brinquedo de criança de colo, de várias formas, cores e materiais, dotado de uma pega, que produz som quando se abana.

4. [Figurado] [Figurado] Indivíduo falador e intriguista. = CHOCALHEIRO, LINGUAREIRO

etimologiaOrigem etimológica:choca + -alho.

chocalhitochocalhito


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.