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carteiritas

A forma carteiritasé [derivação feminino plural de carteiracarteira].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
carteiracarteira
( car·tei·ra

car·tei·ra

)
Imagem

Pequeno estojo de couro ou outro material, com compartimentos para guardar cartões, dinheiro, etc.


nome feminino

1. Pequeno estojo de couro ou outro material, com compartimentos para guardar cartões, dinheiro, etc.Imagem

2. Bolsa de mão, geralmente usada por senhoras para transportar documentos e pequenos objectos de uso quotidiano.Imagem = MALA

3. Pequeno caderno de apontamentos.

4. Documento com dados ou habilitações reconhecidos oficialmente (ex.: carteira de habilitação; carteira profissional).

5. Mesa destinada a escrever ou estudar (ex.: carteiras da escola).

6. Embalagem para acondicionar objectos pequenos (ex.: carteira de comprimidos; carteira de fósforos).

8. Conjunto de clientes ou contratos que um funcionário tem sob a sua responsabilidade (ex.: carteira de clientes; carteira de seguros).

9. [Economia] [Economia] Conjunto dos títulos ou valores que estão na posse de um agente económico (ex.: carteira de acções; carteira de títulos).

10. Funcionária de empresa postal que entrega a correspondência nas moradas. (Masculino: carteiro.)


carteira de habilitação

[Brasil] [Brasil] Documento oficial que habilita uma pessoa para conduzir determinado tipo de veículos na via pública. (Equivalente no português de Portugal: carta de condução.)

carteira de identidade

[Brasil] [Brasil] Cartão que constitui um documento oficial que permite provar a identificação de um cidadão, com fotografia e um conjunto de informações consideradas essenciais e o número de identificação civil. = CÉDULA DE IDENTIDADE

carteira de motorista

[Brasil] [Brasil] O mesmo que carteira de habilitação.

etimologiaOrigem etimológica:carta + -eira.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Seria possível esclarecerem-me quanto à seguinte dúvida? Diz-se impresso / imprimido? E morto / morrido / matado?
Sei que só se pode usar cada uma das conjugações com uma forma dos verbos ser / estar / ter (este último não tenho a certeza). Com quais formas posso usar? Qual a regra gramatical?
Apesar de desconhecida por grande parte dos falantes, existe uma regra da gramática tradicional que estipula que os particípios irregulares (ex.: impresso, morto, pago, salvo) devem ser utilizados com os verbos ser e estar (ex.: o documento foi impresso e ele foi morto) e os regulares (geralmente terminados em -ado ou -ido) com os verbos ter e haver (ex.: ela tinha imprimido o documento e ele disse que tinha matado o coelho). Citando Lindley Cintra e Celso Cunha, “de regra, a forma regular emprega-se na constituição dos tempos compostos da VOZ ACTIVA, isto é, acompanhada dos auxiliares ter ou haver; a irregular usa-se, de preferência, na formação dos tempos da VOZ PASSIVA, ou seja acompanhada do auxiliar ser.” *

No entanto, verifica-se uma tendência para o uso exclusivo de uma das formas do particípio, como é o caso de pago, ganho, gasto e entregue, que se utilizam com qualquer um dos verbos auxiliares, em detrimento da existência de formas participiais regulares (ex.: tinha entregue a encomenda, eles têm gasto muito dinheiro, etc.).

Existe uma falta de concordância entre obras lexicográficas no que diz respeito a esta questão. Se há autores que registam certos verbos como detentores de duplos particípios, outros, para os mesmos verbos, registam apenas as formas regulares. É o caso, por exemplo, de exaurir. Alguns autores referem exausto e exaurido como particípio de exaurir, mas outros registam apenas a segunda forma.

No que diz respeito aos particípios morto, morrido e matado, estes não são todos referentes ao mesmo verbo. Morto e matado são particípios de matar (ex.: ele foi morto pelo exército inimigo e ela tinha matado a mosca); morrido é particípio de morrer (ex.: tinha morrido há mais de dois anos).

* Cunha, Celso, Lindley Cintra, Nova Gramática do Português, 14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 441. A regra prevê, no entanto, excepções, como no caso do verbo imprimir: “Imprimir possui duplo particípio quando significa «estampar», «gravar». Na acepção de «produzir movimento», «infundir», usa-se apenas o particípio em -ido. Dir-se-á, por exemplo: Este livro foi impresso em Portugal. Mas, por outro lado: Foi imprimida enorme velocidade ao carro." (Celso Cunha & Lindley Cintra, Op. cit., p. 442).